Arquivos mensais: maio 2016

Gestão Financeira

O que acompanhar na gestão financeira da sua empresa

Todas as empresas, mesmo sem assim denominar, têm um modelo de gestão financeira implementado.

Os modelos podem ir do mais simples – onde baseiam-se na constituição de um fluxo de processos, visando o pagamento de uma despesa, folha de pagamento ou compra de insumos – até chegar a modelos mais avançados, onde a área financeira passa a ser um elemento fundamental para formulação e operacionalização do planejamento estratégico da empresa.

Os caminhos para aprimorar a gestão financeira passam, inicialmente, por um repensar a respeito do posicionamento da área.

É fundamental que o empreendedor deixe de enxergar a área financeira como ponto final da gestão de processos e passe a enxergá-la como uma área que precisa estar próxima do negócio percebendo o que acontece da porta para fora, ou seja, junto a clientes, fornecedores, mercado financeiro, percebendo o momento econômico do pais e retroalimentando a empresa com os insumos colhidos.

Após esse repensar, o aprimoramento do modelo deve ser gradual e contínuo, porém, desde o primeiro passo nessa evolução, o gestor financeiro deve garantir ao empreendedor alguns controles e informações e zelar pelas boas práticas de gestão de governança.

Controle do caixa

É fundamental que o empreendedor tenha plena ciência que a demonstração de resultados ou Lucros e Perdas não refletem a posição de caixa da empresa.

Partindo desse princípio, é imprescindível o controle cotidiano do fluxo de pagamentos e recebimentos, do valor do “contas a receber” em atraso por parte dos clientes, da política de crédito e consequente exposição ao risco.

Dentro desse contexto, a projeção de fluxo de caixa (mensal, semestral e anual) é a ferramenta mais importante para determinar a origem (interna ou externa) do capital necessário para colocar a operação e projetos no ar.

Gestão de custos

É muito comum o descontrole na gestão de custos em empresas onde o nível de crescimento é muito acentuado.

O descontrole é normalmente justificado pela dedicação extra dos recursos da área financeira para darem vazão aos processos, em função do aumento repentino e não estruturado de trabalho, oriundo do tal crescimento nas vendas.

Cabe ao empreendedor estar de olhos abertos para esse cenário e promover a criação de processos mais estruturados e políticas mais rígidas, de forma a minimizar esse descontrole.

Movimentos do mercado que impactem o negócio

Inflação. Câmbio. Juros. Emprego. Consumo. Endividamento. Cabe ao modelo de gestão financeira garantir não só o acompanhamento e monitoramento dos drivers do cenário macro e microeconômico, como também os estudos de impacto de tais drivers no negócio da empresa.

Atendimento às exigências legais e fiscais

Mais do que simplesmente atender as atuais exigências legais e fiscais dos complexos sistemas tributário e legal do país, o empreendedor tem que estar atento, para que seu modelo de gestão financeira tenha os controles suficientes para acompanhar as constantes mudanças em tais sistemas e a agilidade para ajustar a operação em função de tais mudanças.

Transparência

O empreendedor deve zelar para que seu sistema de gestão financeira tenha a capacidade de prover as informações necessárias para que todos os níveis organizacionais (da gerência aos sócios) da empresa tenham condições de cumprir seu papel e possam efetivamente acompanhar o desempenho e as perspectivas da empresa.

Fonte Revista exame:

Bloco K - Sped

Prazo do Bloco K é adiado para janeiro de 2017

Secretários estaduais de Fazenda decidiram adiar o prazo de implantação por grandes empresas do chamado Bloco K para janeiro de 2017. A ferramenta faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e exige o envio eletrônico de dados detalhados sobre a movimentação do estoque pelas empresas ao Fisco.

A prorrogação beneficia companhias com faturamento anual superior a R$ 300 milhões. Antes da alteração do prazo, elas seriam obrigadas a entregar essas informações já a partir de 1º de janeiro de 2016.

A data foi estendida pelos secretários em votação realizada durante a 159ª reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), na última sexta-feira. A decisão sobre o novo prazo deve ser publicada nesta semana no Diário Oficial da União.

Dois motivos principais foram apontados pela Comissão Técnica Permanente (Cotepe) do Confaz para a prorrogação do prazo. Foram destacadas as dificuldades de alguns setores para atender as novas regras e a possibilidade de se discutir a flexibilização da exigência.

O Bloco K reunirá informações sobre matérias-primas e suas respectivas quantidades para um controle do processo produtivo. Hoje, o Fisco tem acesso às movimentações de entrada e saída das empresas por meio da nota fiscal eletrônica, mas não sabe a fórmula de transformação dos insumos nos produtos que serão comercializados pela indústria. E é essa fórmula que deverá ser informada com a implantação da ferramenta.

Essa exigência, no entanto, acabou deixando as empresas preocupadas em razão do risco de acesso a segredos industriais por concorrentes. O advogado Douglas Mota, do escritório Demarest, afirma que a banca se preparava para ingressar com ações judiciais em 16 Estados antes da alteração dos prazos. “Todas tinham como principal argumento a possibilidade de quebra do segredo industrial”, afirma.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) quer discutir o modelo do Bloco K. Além do sigilo das fórmulas de produção das companhias, a indústria questiona se o Fisco terá condições de processar todas essas informações que serão geradas.

Há discussão também sobre os custos que serão gerados com a implantação da ferramenta. Segundo estimativa da Associação de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), as companhias gastariam 3% da sua produtividade para manter o programa de informações exigidos pelo Bloco K.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Humberto Barbato, a decisão do Confaz é um passo importante para que se ampliem as discussões sobre a exigência da ferramenta. “A complexidade exigida pelo Bloco K geraria uma carga burocrática que a indústria não conseguiria atender. Seria praticamente impossível de ser cumprida.”

Em outubro, por meio Ajuste Sinief nº 8, o conselho já havia autorizado o adiamento do prazo para as indústrias com faturamento anual igual ou superior a R$ 78 milhões – o prazo, inicialmente, também era 2016 e agora será em 1º de janeiro de 2017. Indústrias e comerciantes atacadistas conseguiram ainda mais prazo: 1º de janeiro de 2018.

Valor Econômico

Fim do emissor gratuito de NFe

Fim dos emissores gratuitos da NF-e e CT-e em 2017

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo informa que a partir de janeiro de 2017 os aplicativos gratuitos para emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) serão descontinuados.

Com a gradual adesão das empresas aos sistemas de documentos eletrônicos, o Fisco Paulista verificou que a maioria dos contribuintes deixou de utilizar o emissor gratuito e optou por soluções próprias, incorporadas ou personalizadas a seus sistemas internos. No mercado há muitas opções de emissores, alguns deles com uma versão básica gratuita.

Os emissores gratuitos são oferecidos pela Secretaria da Fazenda aos contribuintes desde 2006, quando teve início o processo de informatização dos documentos fiscais e sua transmissão via internet com o objetivo de massificação do seu uso. Apesar dos investimentos realizados, recente levantamento da Secretaria da Fazenda aponta que o total de NF-e’s geradas por empresas que optaram por emissores próprios somam 92,2%. No caso do CT-e, o número é ainda maior: 96,3% dos documentos são gerados por emissores próprios.

Os contribuintes que tentarem realizar o download dos emissores de NF-e e CT-e receberão a informação sobre a descontinuidade do uso dos aplicativos gratuitos. A partir de 1º de janeiro de 2017 não será mais possível fazer o download dos emissores.

A Secretaria da Fazenda recomenda que os usuários que já tenham o aplicativo instalado, façam a migração para soluções próprias antes que a introdução de novas regras de validação da NF-e e do CT-e impeçam o seu correto funcionamento.

Fonte: SEFAZ-SP

Fim do emissor gratuito de NFe
Fim do emissor gratuito de NFe
erakisERP

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